A equipe do delegado José Orimaldo da Silva, da Delegacia de
Polícia de Xinguara acaba de desvendar o crime do mototaxista Airton José Menegon
Junior, ocorrido em 7 de setembro de 2012, em uma estrada vicinal, a 3 quilômetros
de Xinguara. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (16), o delegado
Orimaldo relatou os detalhes do crime e por quais motivos o mototaxista foi
assassinado, quem foi o mandante e o executor do crime.
Segundo o delegado, o acusado de mandar assassinar José Menegon foi
o colega de trabalho dele, o mototaxista, Ivanquiles Marques Lima, popularmente
conhecido por “Ivan”, e que este teria contratado Celso Paes da Silva , o “Galego”
para executar Menogon. E que uma terceira pessoa, esta de nome Fabrício Rosa Cruz,
teria auxiliado Celso a fugir depois de ter cometido o crime.
Ainda de acordo com o
delegado Orimaldo, o acusado Celso, depois de devidamente contratado por “Ivan”,
foi até o ponto de mototaxi onde se encontrava a vítima e a contratou para
fazer uma corrida para a zona rural de Xinguara, e quando chegou a certa altura
da viagem, atirou a queima roupa na nuca de José Menegon, que tombou morto.
Neste instante, Fabrício, que vinha logo atrás, deu carona para Celso fugir.
José Orimaldo explicou que durante as investigações a polícia
foi seguindo passo a passo os envolvidos no crime, até que nesta prendeu Fabrício,
que contou com riqueza de detalhes, como o crime, quem era o mandante e quem
havia executado à vítima. Diante das informações, Ivanquiles foi preso acusado
de ser o mandante do assassinato, e que a polícia só falta prender agora o “Galego”
que se encontra foragido.
Durante depoimento à justiça, “Ivan” negou que tenha sido
ele o mandante do crime, porém, deixou claro que tinha raiva de Menegon, pois
este vivia lhe ofendendo a honra com piadas grosseiras.
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